quinta-feira, 18 de junho de 2009

SC ganha legislação de inovação

Por Redação do Computerworld
Publicada em 12 de junho de 2009 às 17h42

Florianópolis - Com nova lei, Santa Catarina receberá incentivos à pesquisa científica e tecnológica.

Santa Catarina ganhou uma lei de inovação esta semana, quando o governador do Estado, Luiz Henrique, regulamentou a "Lei Catarinense de Inovação". A nova legislação foi sancionada em 2008, mas só agora foi regulamentada, o que permitirá uma série de incentivos à pesquisa científica e tecnológica voltada à inovação.
Entre os estímulos financeiros estão os do programa PAPPE-Subvenção, que vai beneficiar projetos de diversos setores apresentados por 37 empresas, selecionadas entre os mais de 600 submetidos ao processo de julgamento das propostas. Os valores dos projetos variam até um teto de 300 mil reais.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Periódico científico aceita publicar trabalho forjado

Fonte: Folha de S.Paulo (13/06/2009)

O editor-chefe do periódico científico de acesso aberto "The Open Information Science Journal", Bambang Parmanto, pediu demissão anteontem, depois que foi revelado que sua revista aceitou publicar um artigo científico sem sentido, gerado por computador por dois pesquisadores brincalhões.

A denúncia foi feita na quarta-feira pela revista norte-americana "The Scientist".
O periódico teria informado aos dois "autores" que seu manuscrito já havia passado por "peer-review" (revisão pelos pares), processo pelo qual artigos científicos são avaliados por pareceristas independentes --justamente para evitar erros ou fraudes. Em seguida, teria cobrado deles US$ 800 de taxa de publicação.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Câmara dos Deputados lança portal para ampliar debate sobre projetos de lei com a sociedade

NOTÍCIAS :: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Leia a matéria completa em http://cienciahoje.uol.com.br/146936
   
Legislativo em pauta na rede
Câmara dos Deputados lança portal para ampliar debate sobre projetos de lei com a sociedade

Foi lançado o e-Democracia, um espaço virtual que vai reunir informações e sugestões para os textos em tramitação na casa. A iniciativa permite ampliar a participação da sociedade na elaboração de leis, mas o acesso ao debate ainda não é totalmente democrático. O portal disponibiliza à população, entre outras ferramentas, uma biblioteca digital com estudos e projetos de lei, fóruns de discussão e uma interface colaborativa chamada Wikilégis, em que os internautas poderão elaborar versões das leis e até sugerir emendas aos projetos da Câmara. Especialistas, políticos e agentes do Estado atuarão como mediadores, ajudando a transformar as ideias discutidas no portal em projetos de lei.

Para o jornalista e cientista político Juliano Borges, a página é ousada e tem a seu favor o amplo uso das ferramentas da Web 2.0, como os grupos de discussão e o caráter colaborativo, observado em especial na Wikilégis. “Em geral as experiências do governo na internet não costumam ser assim”, compara. “Páginas virtuais institucionais têm alguns espaços de abertura, mas esse portal oferece um envolvimento muito maior.”

Novo blog em ciência e tecnologia

http://democracia-e-transparencia-em-ct.blogspot.com/

O blog é formado por membros da comunidade de ciência e tecnologia (C&T). Nosso consenso é de que políticas e decisões oligárquicas, que não consideram a opinião e a representatividade democráticas de toda a comunidade de C&T, têm produzido resultados nocivos para a C&T no país, como, dentre outros, a falta de transparência nas decisões; a carência e má distribuição dos recursos; e a aplicação de critérios iguais para áreas, centros e pesquisadores em condições desiguais.

Universidade inova mais que empresa

JC e-mail 3782, de 12 de Junho de 2009.
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=64030

Registro de patentes pela academia quadruplicou depois de 2001
Raquel Landim escreve para o “Valor Econômico”:

As grandes universidades ultrapassaram uma dezena de tradicionais empresas inovadoras e hoje são responsáveis pela maioria dos pedidos de patentes para novos produtos no Brasil. Entre 2001 e 2008, as maiores universidades protocolaram 1.359 solicitações junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), superando os 933 pedidos das dez empresas que mais inovam. O resultado contraria a percepção de que a academia não transforma conhecimento em produto.

Na década de 90, as empresas superavam as universidades por larga vantagem quando o assunto era inovação. Entre 1992 e 2000, as empresas brasileiras depositaram 1.029 patentes, contra 353 das universidades. Os dados fazem parte de um estudo da Prospectiva Consultoria ,que catalogou os pedidos de um grupo de dez empresas e dez universidades que mais inovam. O levantamento incluiu apenas as empresas de capital nacional.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Capes e Elsevier oferecem acesso livre a artigos brasileiros

Terça, 09 de Junho de 2009 10:37

Dentro de alguns meses, os artigos científicos escritos por pesquisadores brasileiros em periódicos da editora holandesa Elsevier poderão ser consultados livremente no mundo inteiro. Essa iniciativa é resultado de um acordo entre o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Elsevier.

Desde janeiro deste ano, quando um autor submete um manuscrito para publicação em um periódico da Elsevier, ele tem a opção de escolher se o artigo pode ou não ter seu acesso liberado. Para isso, é necessário que ele esteja afiliado a uma instituição de ensino e pesquisa brasileira e que tenha seu trabalho financiado com verbas públicas. Será a Capes quem vai indicar quais artigos ficarão disponíveis para consulta. A liberação acontecerá após um período, que varia conforme a área do conhecimento da pesquisa publicada.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Inovação aberta

O Open Innovation Center – Brasil (OIC) é uma iniciativa de Henry Chesbrough e empresas e instituições brasileiras para melhorar as práticas de inovação aberta no país.

A proposta do OIC é ser uma comunidade de prática que reúna os profissionais da inovação junto aos estudiosos da inovação aberta e seus temas correlatos, como propriedade intelectual, inteligência tecnológica e políticas públicas, entre muitos outros.

Por meio das ações do centro, experiências, idéias e ferramentas devem enriquecer o trabalho dos gestores e demais envolvidos em atividades de inovação, bem como deslanchar pesquisas acadêmicas de relevância internacional.

As reuniões dos grupos de trabalho do OIC ocorrem nas suas “sedes rotativas”: empresas, universidades e órgãos públicos participantes. Além disso, será fundamental para o funcionamento do centro o uso do ambiente virtual para colaboração e troca de conhecimentos, que está em construção.

O centro foi lançado no dia 28 de maio de 2009. A sua primeira reunião foi realizada pela Allagi e contou com a participação de cerca de 60 pessoas. Estavam representadas a Telefônica, Vivo, BNDES, Bradesco, Banco Itáu , Braskem, Rhodia, Fosfertil, Ibope, Elsevier, EMS, Nanotimize, FGV,USP,FEI, Uninove, Ilumin8, Sabesp, IBM, Johnson, Unipac, Allagi, Fapesp, governo de Minas Gerais, EMS, Opensis, Anpei, Época Negócios, Insper, SBGC.

O ponto de partida para a criação do centro foi o Open Innovation Seminar 2008. A idéia surgiu em conversas do professor Chesbrough (palestrante do evento) com empresas participantes sobre a realidade da inovação aberta no Brasil. Desde então, a idéia tem congregado interessados da iniciativa privada, da academia e da imprensa em torno de uma série de repositórios de conteúdo multimídia e de espaços de debate sobre inovação aberta.

Henry Chesbrough é o chairman do centro, que manterá estreita colaboração com os demais centros de open innovation do mundo.

leia mais em http://www.openinnovationseminar.com.br/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Google e web semântica

Está no ar o Squared, uma nova ferramenta de busca do Google.

A notícia é do IDG Now!

Apresentado como uma ferramenta da "web semântica", o Google Squared exibe os resultados no formato de uma planilha que estrutura informações não organizadas vindas de diferentes fontes para formar uma representação padronizada.

Uma busca por Estados norte-americanos na ferramenta exibe os nomes dos Estados em uma primeira coluna, imagens dos mesmos na coluna seguinte, além de descrições e estatísticas no restante da tabela.


Continue lendo na pagina do IDG Now: Google Squared entra no ar

terça-feira, 2 de junho de 2009

Informação e conhecimento em redes virtuais de cooperação científica: necessidades, ferramentas e usos

Indico a leitura do artigo a seguir, pois tem relação direta com o que temos discutido em sala de aula nos últimos meses a respeito da produção científica. O artigo foi publicado na Revista Data Grama Zero, v.10, n.2, abril de 2009.

Informação e conhecimento em redes virtuais de cooperação científica: necessidades, ferramentas e usos

Maria Aparecida Moura

Resumo: A intensificação do uso das tecnologias interativas em rede ampliou o atual cenário de produção e comunicação científica com a conseqüente diversificação dos atores, o intercâmbio de funções e a relativa horizontalização das relações sociais no processo de produção científica. Nesse trabalho, buscou-se compreender os aspectos sociais e tecnológicos envolvidos nas novas dinâmicas de cooperação científica on-line. Apresentam-se as concepções de comunidade de prática, comunidades virtuais de prática e de redes sociais e o seu entrelaçamento na dinâmica de compartilhamento de informação e conhecimento. Descrevem-se as características gerais dos dispositivos digitais adotados no design de redes sociais de cooperação científica on-line e analisam-se os impactos dessas novas mediações na produção científica contemporânea.
Palavras-chaves: Cooperação científica on-line, Redes sociais, Comunidades de prática, Comunicação cientifica.

Revista Administração e Inovação

http://www.revista-rai.inf.br/ojs-2.1.1/index.php/rai

segunda-feira, 1 de junho de 2009

redes sociais

http://www.drimio.com/
uma rede social de marcas

http://ecosol.noosfero.com.br/
uma rede social de economia solidária

A ciência brasileira ganhando mais visibilidade: viva os periódicos nacionais!

JC e-mail 3770, de 27 de Maio de 2009.

2. “A ciência brasileira ganhando mais visibilidade: viva os periódicos nacionais!”, artigo de Jacqueline Leta

“Se quisermos dar mais visibilidade à ciência brasileira, um bom caminho – fora todas as iniciativas já consolidadas pelas agencias – é fortalecer cada vez mais periódicos nacionais”

Jacqueline Leta é pesquisadora da UFRJ e especialista em cienciomentria. Artigo enviado pela autora ao “JC e-mail”:

Recentemente, temos visto muitas comemorações em torno do expressivo aumento da participação brasileira na base de dados Thomson Reuters-ISI. Entre as autoridades, prevalece o argumento de que este recente crescimento deve-se às iniciativas e aos investimentos não só dos ministérios envolvidos, mas também das agências federais e estaduais de fomento ao setor de C&T.

continue lendo em http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63697

Notícias do gripenet

Nasce mais um gripenet! Agora foi no Reino Unido. Confiram!
http://www.flusurvey.org.uk/

A GRIPE AH1N1:

Criamos uma página atualizada diariamente sobre a gripe AH1N1 no Brasil e no mundo.
http://www.gripenet.com.br/about_AH1N1/

O fato novo desta semana foi o aumento súbito de casos no Japão.
Atualmente, os seguintes países registram epidemias: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Japão, Panamá.
No Brasil, o quadro não mudou, com 8 casos confirmados. Mas será que não há mesmo circulação do virus no nosso país?

RESULTADOS GRIPENET:

O GripenetBrasil só começará a gerar resultados quando nossa amostra de
participantes aumentar além de umas 1000 pessoas. Por isso, por favor, divulguem!
Precisamos de participantes em especial nos estados sulinos, onde a gripe costuma
vir mais forte!

ADOTE UM SEM INTERNET:

Convide seu avô/avó, pai/mãe, filhos, amigos que não usam
internet, para serem gripômetros. Após consentimento deles, você pode cadastrá-los
com registros de usuários próprios, e usar seu e-mail para receber os alertas semanais. Assim, você terá um estímulo para ligar semanalmente e perguntar como vão!

Brasil não usa recurso disponível para P&D

Fonte: Gazeta Mercantil
Disponível em: <http://www.portalinovacao.mct.gov.br/pi/>. Acesso em: 01 jun. 2009

Para Valter Pieracciani, da Pieracciani Consultoria, há 15 anos voltada para gestão da inovação, o Brasil ainda tem deficiência no campo da inovação em relação aos demais países, em razão ao mau uso dos recursos determinados para a área de pesquisa e desenvolvimento. "Na média, as montadoras do Brasil usam inadequadamente os incentivos concedidos para a área de inovação, em comparação com a Coreia, China e Índia", diz Pieracciani. Na opinião do consultor, as montadoras precisam compartilhar os riscos e investimentos para obter os máximos resultados na inovação. "É preciso trazer a inovação para junto do fornecedor e universidades, incentivando os engenheiros a trazer novas idéias e, com isso, reduzir os custos com a inovação".
Segundo o consultor, no Brasil o destaque da inovação é a engenharia de motores e os combustíveis renováveis e nos Estados Unidos é economia de combustível e a redução de emissões com os carros elétricos e híbridos. "Na Europa as montadoras estão chamando os fornecedores para trabalhar no ciclo de descarte dos veículos", diz Pieracciani. Fonte: Gazeta MercantilPara Valter Pieracciani, da Pieracciani Consultoria, há 15 anos voltada para gestão da inovação, o Brasil ainda tem deficiência no campo da inovação em relação aos demais países, em razão ao mau uso dos recursos determinados para a área de pesquisa e desenvolvimento. "Na média, as montadoras do Brasil usam inadequadamente os incentivos concedidos para a área de inovação, em comparação com a Coreia, China e Índia", diz Pieracciani. Na opinião do consultor, as montadoras precisam compartilhar os riscos e investimentos para obter os máximos resultados na inovação. "É preciso trazer a inovação para junto do fornecedor e universidades, incentivando os engenheiros a trazer novas idéias e, com isso, reduzir os custos com a inovação".
Segundo o consultor, no Brasil o destaque da inovação é a engenharia de motores e os combustíveis renováveis e nos Estados Unidos é economia de combustível e a redução de emissões com os carros elétricos e híbridos. "Na Europa as montadoras estão chamando os fornecedores para trabalhar no ciclo de descarte dos veículos", diz Pieracciani.
Segundo ele, em 2007 o setor de transporte, no qual inclui a indústria automobilística, utilizou só R$ 920 milhões - provenientes da redução de impostos com a renúncia fiscal - para pesquisa e desenvolvimento, (P&D), valor muito abaixo dos R$ 3 bilhões, que se esperava ser utilizado.
Para destacar a distância do Brasil em relação à China na aplicação de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, Pieracciani relembrou que, "enquanto a China investiu US$ 115 bilhões em P&D (o que corresponde a 1,3% do PIB) em 2003, o Brasil destinou no mesmo ano US$ 13 bilhões, 0.9% do PIB".
Pieracciani recorre a fontes do Banco Mundial que indica investimentos no mundo de US$ 1 trilhão em pesquisa e desenvolvimento que mobilizaram 10 milhões de cientistas para uma produção anual em torno de 15 mil artigos científicos.
Ele comentou também que a pesquisa da The Economist Inteligente Unit realizada em 2004 destacou que o Brasil é identificado como o sexto destino preferencial para receber investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em primeiro está a China, seguida dos Estados Unidos e da Índia. Para Pieracciani, a inovação será a arma da competição nos próximos anos. Segundo ele, em 2007 o setor de transporte, no qual inclui a indústria automobilística, utilizou só R$ 920 milhões - provenientes da redução de impostos com a renúncia fiscal - para pesquisa e desenvolvimento, (P&D), valor muito abaixo dos R$ 3 bilhões, que se esperava ser utilizado.
Para destacar a distância do Brasil em relação à China na aplicação de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, Pieracciani relembrou que, "enquanto a China investiu US$ 115 bilhões em P&D (o que corresponde a 1,3% do PIB) em 2003, o Brasil destinou no mesmo ano US$ 13 bilhões, 0.9% do PIB".
Pieracciani recorre a fontes do Banco Mundial que indica investimentos no mundo de US$ 1 trilhão em pesquisa e desenvolvimento que mobilizaram 10 milhões de cientistas para uma produção anual em torno de 15 mil artigos científicos.
Ele comentou também que a pesquisa da The Economist Inteligente Unit realizada em 2004 destacou que o Brasil é identificado como o sexto destino preferencial para receber investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em primeiro está a China, seguida dos Estados Unidos e da Índia. Para Pieracciani, a inovação será a arma da competição nos próximos anos.