segunda-feira, 1 de junho de 2009

Brasil não usa recurso disponível para P&D

Fonte: Gazeta Mercantil
Disponível em: <http://www.portalinovacao.mct.gov.br/pi/>. Acesso em: 01 jun. 2009

Para Valter Pieracciani, da Pieracciani Consultoria, há 15 anos voltada para gestão da inovação, o Brasil ainda tem deficiência no campo da inovação em relação aos demais países, em razão ao mau uso dos recursos determinados para a área de pesquisa e desenvolvimento. "Na média, as montadoras do Brasil usam inadequadamente os incentivos concedidos para a área de inovação, em comparação com a Coreia, China e Índia", diz Pieracciani. Na opinião do consultor, as montadoras precisam compartilhar os riscos e investimentos para obter os máximos resultados na inovação. "É preciso trazer a inovação para junto do fornecedor e universidades, incentivando os engenheiros a trazer novas idéias e, com isso, reduzir os custos com a inovação".
Segundo o consultor, no Brasil o destaque da inovação é a engenharia de motores e os combustíveis renováveis e nos Estados Unidos é economia de combustível e a redução de emissões com os carros elétricos e híbridos. "Na Europa as montadoras estão chamando os fornecedores para trabalhar no ciclo de descarte dos veículos", diz Pieracciani. Fonte: Gazeta MercantilPara Valter Pieracciani, da Pieracciani Consultoria, há 15 anos voltada para gestão da inovação, o Brasil ainda tem deficiência no campo da inovação em relação aos demais países, em razão ao mau uso dos recursos determinados para a área de pesquisa e desenvolvimento. "Na média, as montadoras do Brasil usam inadequadamente os incentivos concedidos para a área de inovação, em comparação com a Coreia, China e Índia", diz Pieracciani. Na opinião do consultor, as montadoras precisam compartilhar os riscos e investimentos para obter os máximos resultados na inovação. "É preciso trazer a inovação para junto do fornecedor e universidades, incentivando os engenheiros a trazer novas idéias e, com isso, reduzir os custos com a inovação".
Segundo o consultor, no Brasil o destaque da inovação é a engenharia de motores e os combustíveis renováveis e nos Estados Unidos é economia de combustível e a redução de emissões com os carros elétricos e híbridos. "Na Europa as montadoras estão chamando os fornecedores para trabalhar no ciclo de descarte dos veículos", diz Pieracciani.
Segundo ele, em 2007 o setor de transporte, no qual inclui a indústria automobilística, utilizou só R$ 920 milhões - provenientes da redução de impostos com a renúncia fiscal - para pesquisa e desenvolvimento, (P&D), valor muito abaixo dos R$ 3 bilhões, que se esperava ser utilizado.
Para destacar a distância do Brasil em relação à China na aplicação de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, Pieracciani relembrou que, "enquanto a China investiu US$ 115 bilhões em P&D (o que corresponde a 1,3% do PIB) em 2003, o Brasil destinou no mesmo ano US$ 13 bilhões, 0.9% do PIB".
Pieracciani recorre a fontes do Banco Mundial que indica investimentos no mundo de US$ 1 trilhão em pesquisa e desenvolvimento que mobilizaram 10 milhões de cientistas para uma produção anual em torno de 15 mil artigos científicos.
Ele comentou também que a pesquisa da The Economist Inteligente Unit realizada em 2004 destacou que o Brasil é identificado como o sexto destino preferencial para receber investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em primeiro está a China, seguida dos Estados Unidos e da Índia. Para Pieracciani, a inovação será a arma da competição nos próximos anos. Segundo ele, em 2007 o setor de transporte, no qual inclui a indústria automobilística, utilizou só R$ 920 milhões - provenientes da redução de impostos com a renúncia fiscal - para pesquisa e desenvolvimento, (P&D), valor muito abaixo dos R$ 3 bilhões, que se esperava ser utilizado.
Para destacar a distância do Brasil em relação à China na aplicação de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, Pieracciani relembrou que, "enquanto a China investiu US$ 115 bilhões em P&D (o que corresponde a 1,3% do PIB) em 2003, o Brasil destinou no mesmo ano US$ 13 bilhões, 0.9% do PIB".
Pieracciani recorre a fontes do Banco Mundial que indica investimentos no mundo de US$ 1 trilhão em pesquisa e desenvolvimento que mobilizaram 10 milhões de cientistas para uma produção anual em torno de 15 mil artigos científicos.
Ele comentou também que a pesquisa da The Economist Inteligente Unit realizada em 2004 destacou que o Brasil é identificado como o sexto destino preferencial para receber investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em primeiro está a China, seguida dos Estados Unidos e da Índia. Para Pieracciani, a inovação será a arma da competição nos próximos anos.

Nenhum comentário: